sábado, 29 de julho de 2017

1982 - Signals

Bom, o disco dessa semana será o: Signals de 1982. De forma geral, Signals é um exemplo sólido da incrível capacidade do Rush de evoluir com o tempo e sem medo. Ele mostra a banda se movendo sobre um novo território, com grande inovação criativa em sua música e letras. As guitarras estão diminuídas, cedendo lugar aos sintetizadores, mostrando que Alex Lifeson, ao contrário de muitos outros heróis do instrumento, poderia ser também um músico dedicado ao conjunto e novos direcionamentos.


1981 - Moving Pictures

Dando continuidade a discografia do RUSH, o disco dessa semana irá ser o Moving Pictures, disco de 1981, que na minha opinião um disco perfeito. Bom, ao falar em Moving Pictures, nada melhor do que transcrever uma frase do próprio Neil Peart: "Foi quando nos tornamos o que somos. Acho que o Rush nasceu de fato com Moving Pictures".


1980 - Permanent Waves

Com melodias e letras incríveis, Permanent Waves traz 6 músicas cativantes e provocadoras na mente. Direto e conciso, este trabalho do Rush situa-se entre os melhores álbuns da história do Rock.


1978 - Hemispheres

O último álbum do Rush lançado na década de 1970, Hemispheres, é o sexto de estúdio. Assim como seu predecessor A Farewell to Kings (1977), também foi gravado no Rockfield Studios, localizado no interior do País de Gales, Reino Unido. Este álbum é, sem dúvidas, uma das obras mais imaginativas e ambiciosas da carreira do trio. Considerado por muitos como o auge criativo do grupo e o ápice de seu lado progressivo, Hemispheres apresenta forte complexidade explicitada em todas as suas fantásticas linhas harmônicas, rítmicas e melódicas. Uma experiência verdadeiramente impressionante. Temos aqui influências da mitologia grega nas letras, além de Nietzsche, George Goodman (Adam Smith) e Shakespeare.


1977 - A Farewell To Kings

Em 1977, após um ano tocando exaustivamente e se aperfeiçoando cada vez mais em seus instrumentos, as habilidades criativas dos três canadenses os guiavam para novos horizontes musicais. O primeiro fator responsável por mudanças foi a aquisição de novos equipamentos. Geddy Lee decidiu que os teclados viriam definitivamente a calhar no som do Rush, passando a utilizar sintetizadores Moog e o versátil Taurus Pedals, o que permitiu ao vocalista simular acordes de baixo e tocar teclados com os pés. Alex Lifeson também passou a utilizar o Taurus Pedals, onde poderia disparar sons sintetizados, adquirindo também novas guitarras como uma Gibson semi acústica modelo ES-355 e outra Doubleneck (dois braços), com 6 e 12 cordas. Já Neil Peart incrementaria sua bateria com sinos, woodblocks, glockenspiel e uma série de outros instrumentos percussivos. Para a mudança ser completa, o Rush decidiu cruzar o Atlântico para gravar seu novo álbum, A Farewell To Kings. A escolha foi o Rockfield Studios, um ambiente bastante bucólico e pastoril localizado no interior do País de Gales.



1976 - 2112

Eu fico acordado, olhando para a frieza de Megadon. Cidade e céu se tornam um, fundindo-se em um único plano, um vasto mar de contínuo cinza. As Luas Gêmeas, apenas duas esferas pálidas que traçam seus caminhos pelo céu de aço. Achava que tinha uma vida muito boa aqui, conectando minha máquina durante o dia, depois assistindo Templovisão ou lendo um Templo Jornal à noite. Meu amigo Jon sempre disse que era melhor aqui do que sob as cúpulas das atmosferas dos Planetas Exteriores. Tivemos paz desde 2062, quando os planetas sobreviventes foram unidos sob a Estrela Vermelha da Federação Solar. O menos afortunado nos deu algumas luas novas. Acreditei no que me contaram. Achei que era uma vida boa, achei que era feliz. Então encontrei algo que mudou tudo isso... - Anônimo, 2112

2112 (pronunciado twenty-one twelve) é o quarto álbum de estúdio do Rush, lançado no ano de 1976. Tido por muitos como uma das maiores obras da história do rock progressivo, ele consolida de vez o nome do power-trio canadense como uma das grandes bandas do rock de todos os tempos. Após a saída amistosa de Rutsey, Lee e Lifeson juntam-se ao baterista e letrista Neil Peart. A influência de Peart foi crucial para a banda, que apresentava nos trabalhos seguintes (Fly By Night e Caress Of Steel, ambos de 1975) uma gradual mudança de rumos, com composições mais longas e elaboradas. Porém, mesmo já destilando trabalhos de altíssima qualidade lírica e musical, a banda não havia ainda conseguido emplacar em definitivo até a concepção de 2112.


1975 - Caress Of Steel

Caress Of Steel é o terceiro disco do Rush, talvez um dos mais injustiçados de toda a carreira da banda. O álbum chegou a ser considerado como o fim do trio canadense na época de seu lançamento, porém, com o passar dos anos, passou a ser aceito como uma de suas melhores e mais bem polidas obras. Foi um disco incompreendido. Caress Of Steel pode ter sido considerado por alguns o fim do Rush durante um breve período, o que denotava um ledo engano. A obra era apenas o início de uma das carreiras mais brilhantes e originais dentro do mundo do rock. Neil comentou sobre a atitude da banda enquanto gravavam o álbum: "Estávamos serenos e confiantes, fazendo surgir um álbum com o qual ficamos tremendamente orgulhosos, como um passo importante para nosso desenvolvimento, apresentando uma grande variedade de dinâmicas e alguns momentos verdadeiros de originalidade".


1975 - Fly By Night

Com seu segundo álbum, o Rush precisava provar para todos e para eles mesmos que eram bem mais do que um pequeno projeto feito sem grandes pretensões. E conseguiram. Fly By Night é um poderoso e sólido álbum que exibe claramente o que Alex Lifeson, Geddy Lee e Neil Peart poderiam fazer juntos. Levadas poderosas de guitarra com temas experimentais e um grande sinal dos tempos são as marcas que colocaram os jovens rapazes no caminho de seu vindouro sucesso. A arte da capa é assinada por Eraldo Carugati, que também trabalhou nas fotos dos álbuns solos lançados pelos quatro membros do Kiss em 1978.


sexta-feira, 28 de julho de 2017

1974 - Rush

Com seu álbum de estreia, o Rush começava a surgir no cenário rock mundial, dando o primeiro passo na trilha que os consagraria como uma das mais bem sucedidas e respeitadas bandas de todos os tempos. A capa do disco foi idealizada por Paul Weldon. O logo vermelho original da Moon Records foi mudado para a cor rosa quando o disco foi relançado pela Mercury Records. O Rush, neste momento, consistia em Geddy Lee no baixo e vocais, Alex Lifeson na guitarra e John Rutsey na bateria. Após seu primeiro lançamento, Rutsey deixaria a banda devido a problemas de saúde e outras questões pessoais. Seu substituto, Neil Peart, iria se tornar o coração e a mensagem do grupo desde então. John Rutsey, o baterista original do Rush, faleceu no dia 11 de maio de 2008. Ele teve um ataque cardíaco enquanto dormia em decorrência da diabetes que sofria desde jovem (R.I.P). Pra mim o melhor disco do Rush.


Apresentação - Um Disco Por Semana

E aí juventude!!!
Bom, o intuito do blog como o próprio nome já diz, é ouvirmos uma discografia inteira de uma (tal) banda durante uma semana, portanto irei deixar o link de cada disco pra download, é bem isso mesmo, baixem, ouçam, sejam fieis ao disco, até mais cambada massa ;)