quinta-feira, 14 de junho de 2018

2015 - Meliora

Meliora, terceiro disco de estúdio do Ghost, com as mesmas pegadas dos discos anteriores, mas com uma nova tendência, sem esquecer a sua base, Meliora nos traz isso e muitas outras influências maravilhosas.

Faixa a Faixa:

Começamos com “Spirit” e logo sentimos a pegada anos 80 do Ghost. Uma banda não muito potente mas bem técnica. Solos de guitarra elaborados, órgãos e um vocal suave nos dão as boas vindas ao culto from hell do grupo.

“From the Pinecle to Pit” traz um baixo potente em sua abertura e acompanha os vocais novamente suaves(característica da banda) juntamente com um refrão marcante.

“Cirice”, a melhor música do álbum na minha opinião, começa bem marcante. Mantem o padrão da banda e possuí uma parada brusca acompanhada de um piano harmônico dando toques bem emocionais.

“He is” tem uma abertura de violão extraordinária, quem vê de fora nem arrisca dizer que a banda canta em Latim invocado o Demo 90% do tempo. Faixa calma, com toques bem característicos do grupo. Não acho au concour como muitos falam, porém talvez seja a música mais bonita que o belzebu já ganhou.

“Mummy Dust” vem pra matar. Um riff fenomenal , ganha o ouvinte logo de cara e te leva a viajar por meio dos solos de guitarra muito técnicos, cheios de efeitos e distorções. Novamente o órgão está presente ao fundo e a linha de baixo é muito bem executada, o coral ao fundo dá um toque a mais. Parabéns Nameless Ghoul 1,2,3,4 e 5.

“Majesty” te leva até Deep Purple, claramente uma das influências dos suecos. Voltamos aos vocais limpos e claros como água e um ritmo bem marcado. Porém, com uma quebra do padrão sonoro da banda (Finalmente!) no meio da faixa. Arrisco dizer que se não fosse essa música, o álbum seria bem arrastado.

“Absolution” é introduzida por “Devil Church” de maneira magnífica. Novamente um riff com o tempo muito marcado e o mesmo vocal com os mesmos tons e o mesmo andamento. A partir desse ponto Meliora passa a ficar demorado, mesma temática, mesmos tons, sem variação. Executados com excelência e muita técnica é verdade, mas cansativo.

“Deus in Absentia” vem para tentar mudar o panorama. Uma variação do estilo Ghost culminando em uma invocação do coisa ruim, entretanto quase POP. Encerrando o álbum com um coral , ao meu ver, a música conseguiu variar em termos técnicos e instrumentais. Porém, continuou dentro da temática e proposta da banda.

Após ouvir o álbum todo e levando em consideração os últimos dois discos da banda consigo afirmar que houve uma grande evolução no som de modo geral. Porém, se Meliora tivesse mais duas músicas seria impossível de ser ouvido de uma vez só. Beirou o cansativo, não teve o peso esperado pelo público, porém justifica a fama através da técnica e temática.
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