terça-feira, 19 de junho de 2018

Monge

Monge

Monge, uma verdadeira celebração brutal e infernal com riffs extremamente ríspidos, às vezes desconexos, bateria na velocidade da luz e uns berros fodidos no mais alto e extremo inferno. Um som odioso e asqueroso (no bom sentido) feito por James (vocal), Danyel (guitarra) e David (bateria), todos integrantes do Facada. 

O som poderia ser definido como um Black/Grindcore, pois elementos dos dois estilos se misturam em uma insanidade total. Distribuído em uma introdução e 7 faixas, o trabalho chega a incomodar os ouvidos mais ‘durões’, tão intenso e raivoso é o barulho destilado. Eu costumo dizer que é como ir no inferno várias vezes e voltar.

O mais importante é que tudo isso é feito de forma coesa e compacta. A produção sujíssima ajuda a dissecar ainda mais o silêncio. Destaque para a faixa mais longa do trabalho, a anormal e mais Black Metal do disco Summoning the Lords of Tragedies Storm. Ah! O cover para The Signal of the Evil Existence, do Rotting Christ, ficou magistral. Coisa do diabo!
2013 - Demo

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