quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Alcantara

O santista Nathan Motta é figura presente em tudo que é show do cenário alternativo da Baixada Santista. Normalmente, empunhando uma câmera fotográfica, ele registra várias bandas da região. Mas agora, aos 21 anos, ele decidiu se lançar no palco também. Mais uma vez. Nenhuma novidade para quem ganhou a sua primeira guitarra aos 13 anos. 

Marinho é o nome do primeiro EP do seu projeto solo Alcantara, no qual Motta está acompanhado do violão e alguns convidados especiais, como Rodrigo Dido (guitarrista da Blackjaw) e Felipe Martins (guitarrista da Sokera e vocalista do The Last Machine). “Já toquei com banda de escola, louvor de igreja, ensaios com a banda dos meus vizinhos. Nos últimos anos, tive projetos com bandas com pegadas de punk rock, hardcore e até metal core, mas acabaram nem indo para frente devido à falta de tempo da minha parte e dos outros integrantes”. 

Antes do Alcantara, o guitarrista ainda foi baixista na banda de hardcore Fuerza, em 2013. Lançou um EP e um CD antes de entrar em hiato. “Como meus amigos andam ocupados com os trabalhos, resolvi fazer um projeto solo mesmo, de voz e violão, que facilita em partes, por exemplo, não ter que pagar ensaios em estúdios e nem depender dos outros membros”. Influenciado por Smiths, Superheaven, Silverchair e Jack White, Motta prefere fazer shows intimistas em locais menores e também em feiras veganas. “Minhas letras abordam assuntos sobre meus pensamentos contra preconceitos como racismo, xenofobia, homofobia, contra a violência gratuita, sobre respeito ao próximo, sobre fazer coisas por amor e não por interesse financeiro e fama”.

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